sexta-feira, 24 de abril de 2009

Política Externa 3

O Homem Lula, o Irã desdoidado e o ambiente em Obamação

Assim mais um dia qualquer de um cidadão brasileiro, você acorda, come, trabalha e corre do que precisa arroz e feijão na mesa. No mundo de transformações instantâneas os últimos dias desse mês de Abril, revelaram surpresas cortantes como no caso da Conferência de Durban contra o Racismo realizada em Genebra na Suíça, contou com participação brasileira e dos países do G-20 (Brasil,índia e China em especial).E os Países do G-7, no exemplo de Obama chefe de Estado Negro americano, não enviaram representantes, juntamente com o Estado Israel pela justificativa dos últimos pronunciamentos do Presidente Iraniano Mahmoud Ahmadinejad¹ criticou a situação da relação dos Israelenses comparando ao que os judeus sofreram no Holocausto.
O fato de Ahmadinejad participar dessa Conferência levou ao repúdio desses países em comum e as afirmações em um tempo onde o país símbolo do Apartheid², a África do Sul passa por um período de transformação da sua estrutura política com a eleição gerais atuais no último domingo.19 de abril. O poder do CNA(Congresso Nacional Africano), com a figura marcante de Nelson Mandela³ confirmou a preferência presidencial com a decisão por Jacob Zuma teve sua supremacia no âmbito no Parlamento com o aparecimento da força do Partido da Aliança Democrática. A necessidade de procura de uma identificação comum no mundo de temas controversos como própria Holocausto judeu comparado a Criação do Estado Palestino, são hoje características de xenofobia e racismo.
A Xenofobia e o racismo são faces desse mundo em transformação das causas políticas dos povos em causas de uma luta de regiões como o próprio Oriente Médio e a própria África do Sul como pontos de tensão em relação a uma nova forma de diplomacia hoje apresentada pelos Estados Unidos da América. Esse novo papel garante não apenas uma Figura de bom moço ao jovem e carismático presidente norte-americano que preferiu agora a prioridade da Cúpula das Américas em Trinidad e Tobago, arrancando elogios de Hugo Chavez5 e outros líderes como o Brasileiro, Lula.
Obama garantiu a partir desse terceiro mês de governo com esses atos uma nova face, de homem decidido não contrastando com o Perfil feito a ele por chefes de Estados Europeu como Nicola Sarkozy, nas últimas semanas na afirmação de não ter dirigido nem um Ministério. No presente cenário das Relações Internacionais, este Afro-Americano consegui contornar crises, criar novos pontos de tensão e demonstrar a força da tese da Águia Norte-Americana6. Essas crises que podemos citar como o caso das denúncias com relação a sua cadeira no Senado, as críticas feitas por chefes de Estado como Chavez e Sarkozy e os pontos de tensão a relação entre as Coréias e a ameaça de um conflito entre os Estados e o caso de Atentado na Índia na ajuda da CIA7 demonstrado decisão e manutenção da estabilidade.
Esse novo fenômeno das Relações Internacionais, é o que se pode descrever como forças profundas o que poderia ser esclarecido para Jean Baptiste Durossele8, na função do Chefe do Estado para a nova construção da presente realidade da Política Externa dos EUA em Obamação.O termo usado talvez ainda não possa esclarecido, ao menos definido e sim uma palavra, para colocar a função da figura política de um homem de Estado para a assimilação de novos papéis, nas relações de poder entre as nações, assim definidas por Hans Morgenthau9.
Afinal hoje a relações entre as nações na atual fase do Capitalismo com a Crise Imobiliária Norte-Americana ganha novos atores de relevância, assim o Brasil garante essa intenção de potencialização do Poder de decisão de um Global Trader10 em um Global Player11,assim de um grande parceiro do Comércio Mundial tornou-se um jogador no complexo jogo das Relações Internacionais em um momento que pode demarcar sua nova função para o contexto internacional.
No mundo da atualidade com quebras em modelo pré-estabelecidos dos países desenvolvidos, em relação aos países em desenvolvimento devendo trabalhar em conjunto na Economia,no caso da Conferência do G-20,politicamente tem posições extremada de crítica e não-participação , tal como na Conferência de Durban e culturalmente admite a possiblidade de uso de meios virtuais como é usado por vários grupos transcionais para promover seus produtos no caso a grupos virtuais (Microsoft ,Google e Aple)12.O presente de uma realidade em que os homens como Lula e Obama que agora mostra sua face de estrategista pleno em Política pode funcionar na realidade total de transformações.

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Deficiências da alma

DEFICIÊNCIAS - Mario Quintana (escritor gaúcho, 30/07/1906 - 05/05/1994)

Deficiente é aquele que não consegue modificar sua vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive, sem ter consciência de que é dono do seu destino.
Louco é quem não procura ser feliz com o que possui.
Cego é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria, e só tem olhos para seus míseros problemas e pequenas dores.
Surdo é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou o apelo de um irmão. Pois está sempre apressado para o trabalho e quer garantir seus tostões no fim do mês.
Mudo é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisia.
Paralítico é quem não consegue andar na direção daqueles que precisam de sua ajuda.
Diabético é quem não consegue ser doce.
Anão é quem não sabe deixar o amor crescer.
E, finalmente, a pior das deficiências é ser miserável, pois:
Miseráveis são todos que não conseguem falar com Deus.
"A amizade é um amor que nunca morre. "

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Assim tardes e momentos

Eram apenas tardes,
dias nublados assim
sintonias e procuras
poderia ir ali do entretanto,
talvez, por enquanto
de todo dia,
assumo, vejo, corro em direção

Penso no que a vida é como esse presente inesgotável
observo as angústias, tristezas
solto a minha alma
deixa um pouco ver o novo,
obtenho que a resposta está bem ao lado
queria andar caminhos novos,
plenitudes ainda não tentadas

Condições infímas
humanidades queridas,
ansiedades e presentimentos
apenas o que quero no íntimo
um caminho de grande descoberta,
em meio a tudo sinto
que voar,nadar, ser
são palavras tão próximas da distâncias que colocamos

noto na minha diferença
total igualdade,
percebo no olhar plena busca;
o meu ser tem e sabe,
mesmo desconhecendo tudo,
apenas uma palavra basta,
além de obstáculos,
minhas próprias observações,
apenas desconhecer,

Mistério tão gostoso de conhecer
viver, conhecer, não saber
reconhecer, prazer apenas
ou a satisfação sem fim
caminho em meio a tarde
chuvas e torrentes que tomam fora
e dentro um tsunami de emoções

Compreensões, Paciências
sintonias, alegrias,
Calma, promessa boa
somente conhecer
é simplesmente
o ato tão intenso e vigoroso
compreender

terça-feira, 7 de abril de 2009

Poesia de espera

Ânsias e pciências
Dias assim cheios de um questionar,
Momentos intrépidos,
certeza sinuosas,
alegrias simplificadas,
procuras tão certas,
erros desmotivados,

Enfim no meio de mais um vendaval,
um sentimento, enfim me tomou,
algo que não entendo,
era tudo tão apressado,
algo insistente,
depois foi tomando as silenciosas e apressadas manias,

vindo como um raio em meio a minha alma,
pressas e ânsias estanques,
no mesmo instante,
tudo deflora, inspira,
e recorre ao que somos,
e devaneios insistentes,

paixões que deliram,
cacos da ambivalência de ser,
foi encontro de um único,
era a acalma que despedia a ansiedade,
era resposta tão única,
emoção repetitiva não mais,
e sim um recanto meu,

paciência amistosa,
encontro com aviver não tão cor de rosa,
nem do seu cinza profundo,
sem as mesmas repetições
e sim de uma cor como azul,
será presente ou nova iniciativa,
passagem nova dessa surpresa,

uma deliquência tão honesta,
em delírios tão equilibrados
dias tomado de delicadeza,
apenas incertezas,
que se tomaram de um decisão indubitável,
apenas pacientar,
e encontrar o que alma precisa acalmar,

sossegar...
descansar...
pacificar...
apesar de tudo aprender,
simples é apenas ser no conviver

assim,entretando ,todavia
português jogado fora,
declinar no esquecer
relembrar sem duvidar,
lembrança próxim do distante,
sensação total do desequilíbrio,
tão centrado,

que é deixar viver
reconhecer o ser sem nem conhecer
experimentar sem ao mesmo deixar parar,
trem bom de sensações
real aprender
definitivo solucionar

Termos do Artigo de Política Externa

1 Teoria da Dependência:Livro de Fernando Henrique Ca.rdoso e Enzo Falleto, é discutida a situação dos países do Norte ( desenvolvido) e o Sul( Subdesenvolvido) justifica pelo atraso dos países subdesenvolvidos em sua industrialização, pela falta de troca de manufaturas e o caráter da base agrícola dessas economias, cita o exemplo da CEPAL e seu trabalho para percepção dessa realidade .
2 Wladimir Ilich Lênin: Líder da revolução russa, nasceu em Simbirsk em 1870 e morreu em Moscou em 1924. Foi um dos grandes líderes da revolução juntamente com Léon Trostky, líder bolchevique e depois eleito Secretário Geral do partido Comunista da União Soviética, organizador da II Internacional Comunista.
3 American Way of life: Modo de vida americano no começo do Século após a 1 ª Guerra Mundial. Estabelecia a vida do americano como detentor das novidades da terceira revolução industrial ,em que os EUA colocavam o consumo e passar um estilo de vida que poderia ser transmitido ao mundo.
4 OMC: Em 1947, protaganizou suas bases de formaçãoem Breeton Woods com o Gatt( Acordo geral de tarifas e comércio) discutindo assuntos como fim de tairfas alfandegárias, protecionismo que se iniciou oficialmente em 1987 com a Rodada Uruguai, na discussão de novos assuntos como abertura de mercado.Começou suas ações em 1994 na Conferência de Marakesh como Organização Mundial de Comércio com aproximadamente 150 países participantes agrícola e na rodada Doha, 2000 apresentou assuntos como: Biotecnologia, Propriedade Intelectual
5 G-7: Grupos dos Sete Países mais ricos do Planeta composto por Estados Unidos da América, Japão, Itália , Rússia, Alemanha, França e Grã-Bretanha. Realiza reuniões e anuais para discutir problemas mundiais econômicos, políticos ou crises de emergência, cinco desses países participam do Conselho de Segurança da Onu
6 O Declínio do Poder Americano:O sociólogo Immanuel Walerstein trata das relações dos Estados Unidos construida em torno de uma sociedade capitalista militarista, após o Fim da Guerra Fria, com novos fatores como economia e a globalização que na atual realidade perde poder para os Países em Desenvolvimento como Indía, China e Brasil e para Blocos Econômicos como a União Européia
7 Balança de Poder: Termo criado por Hans Morgenthau estudioso de Relações Internacionais com a definição da estrutura realista da Política Internacional de países potências e países satélites na busca de poder, poder militar, econômico e na manutenção do status quo como partes do equilíbrio da chamada

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Política Externa 2

Barack de novo e o homem Lula
Eu, brasileiro, agora com mais um tempo de vida,com 26 anos morando na capital do poder. Não espantei com os jornais e nem quis criar nenhuma interferência na reunião que hoje tem seu último dia em Londres dos países do G-20 com a participação de chefes de estado como Barack Obama, presidente eleito dos EUA, Nicola Sarkozy, Presidente Francês, Gordon Brown( primeiro ministério britânico) e Luiz Inácio da Lula da Silva, Presdiente Brasileiro.
A participação desses personagens da estrutura atual da Política Mundial provou a importância da crise mundial para as nações ricas e seus efeitos reais. Esses efeitos tais como: recessão, desemprego e baixo consumo. Influenciaram na tomada de decisão caracterizado a abertura desses países para a possibilidade da abertura do espaço para os chamados Países em Desenvolvimento entre eles países como China, Brasil, Índia,Coréia do Sul e Nigéria. Isso possibilitou a discussão da chamada Teoria da Dependência1 e a sua nova agenda internacional com os países antes subdesenvolvidos hoje em desenvolvimento para a construção de um desenvolvimento integrado, multipolarizado e descentralizado das relações comerciais e econômicas internacionais.
Assim o novo contexto comercial exige uma maior concentração de forças pois o período de crise como uma característica do Capitalismo apresentado por Lênin2, garante uma nova espécie de rupturas no modelo internacional das relações econômicas, como aconteceu com a crise de 1929 em que a queda da Bolsa de Nova York nos EUA, representou a queda do estilo de vida norte-americano( American Way of life3. Nos dias atuais o American Way of Life sofre outra crise que tem grande importância pelo fato da crise imobiliária e bancária norte-americana não só causar transformações na realidade de vida dos norte-americanos e também de blocos econômicos como a União Européia.
A sugestão da Reunião dos países do G-20 garante a importância da Inglaterra e dos países na atual fase de negociação das reformas no Sistema Financeiro Mundial como a maior participação de países em desenvolvimento nas ações do Fundo Monetário internacional e a independência desses países nas relações comerciais em assuntou como commodities e na defesa dos mercados agrícolas na OMC4.
O fórum que a OMC representa internacionalmente que criou grandes disputas entre os PED'S( Países em Desenvolvimento) e os PD'S ( Países Desenvolvidos) em áreas sensíveis como propriedade intelectual, biopirataria, acesso a mercados agrícolas e bens e serviços ambientais, na atual rodada de Doha iniciada em 2001 e que hoje tem um novo nome como Rodada de Hong Kong mantêm assuntos que não foram resolvidos e que a presente crise internacional trouxe a tona.
Com o assunto em pauta da crise e das reformas econômicas e comerciais participam das discussões os líderes em um clima de grande euforia tanto dentro das salas de discussão como fora em manisfestações pedindo atenção a temas como: Mudanças Climáticas, desigualdades entre as nações desenvolvidas, em desenvolvimento e subdesenvolvimento, a maior distribuição das riquezas e o fim do monópolio das decisões econômicas, políticas e comerciais internacionais pelos países do G-75.
Os países do G-7 e seus representantes compareceram a essa reunião em que pode se notar a atual importância de figura políticas como Lula através da afirmação de Barack: “He is the man”(Ele é o homem) para a política internacional nos últimos 7 anos com seus projetos de redução de fome, desigualdade miséria ou apenas uma constatação da perda de manutenção do status quo da Política Internacional com a tese de Declínio do Poder Americano6.
Enfim uma demonstração de Barack Obama, como um homem que usa fatores políticos para contrabalançar a Balança de Poder7 assim reconfigura o cenário internacional reconhecendo a importância do Brasil no papel do seu chefe de Estado e o presidente Lula entendo sua atual posição fortalece o Estado Brasileiro na atual esfera de Decisão das Relações Internacionais ou garante novas posições em velhos direcionamentos da Política Externa Americana como a aproximação com o Brasil.