sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Nascer em Fevereiro

Penso que o ano são de dias corridos,
penso que os dias as vezes nem passam,
tudo isso vive em mim,
e nada é uma parte desse viver,
coisas poderia queria esclarecer,
faz um tempo onde já tive os sorrisos que quis explicar,
hoje já não os explico, tento viver

a mente queria tentar explicar cada sentimento,
inclusive ações de devaneio
a alma era uma correria que não parava,
meio elevador e meio computador
o meu binário é ser apenas jovem
um dia pensei viver muitos anos,
aprendi que conhecer não é saber

bati de frente ,
uns dizem foi uma mureta
na verdade encarei profundos medos bem guardados
na verdade vi que todas as justificativas e respostas
apesar de continuarem
outro algo sem explicação,
hoje ganham um sabor diferente
um diriam nasceu de novo, outros a vida começou
eu digo eu vi o aceno do melhor do viver
e encarei o que de pior havia em mim

Dizer é fácil,conviver melhor ainda
viver eu já disse que foi problema,aprendizado
guerra e paz dentro de mim mesmo
é um encanto nesse total mundo de tantas dores,
pois percebi que não vivo só já tem um tempo
nesse eu de eu mesmo,
vive um todo,
vive aqueles que conheci,
os que amei, amo e amarei,
que na verdade descobri entre paixões, paixonites,
desejos, alegrias;
que melhor é ainda contentar com a alegria,
desse outro tão igual tão diferente;

Ouvir meu próprio grito foi interessante,
eu descobri que se sentir aturdido em tempos de tanto conhecer,
é como se vê melhor por dentro,
percebi assim que além da minha puras vaidades,
existe um ser que experimenta aquilo que é nascer em meio a morte
parece com esses dramas de sempre
mais uma desculpa

poderia dizer morte em meio a vida
nos tempos em que basta sendo ter
na verdade aquele dia escutei o som que me levantou;
esse segredo não conseguirei tentar explicar;
e quem sabe um dia tentarei;
sou apenas eu mais um dia ;
vendo que a palavra felicidade;

é procura nessa terra
que não está nos extremos e nem meio
basta ser quem sou
ou afinal não a final
é uma lembrança de um fevereiro
não o do Brasil- Carnaval
e sim no País da minha própria alma
que vive na terra sem fim do ser

(lembranças das emoções de uma sexta-feira em que as emoções foram totais)
Brincante das palavras