terça-feira, 22 de setembro de 2009

Fim de semana

Brinco com a alma e sou eu mesmo,
vivo e grito em mim a canção que não cala,
sou apenas o que tenho entre os braços e pernas,
ser que ama ,sente, encanta
e ao mesmo tempo desengana,decepciona e procura
isto tudo o passo principal,
na peça sem fim desse começo não mais turvo,
agora bem claro

Em meio a tudo sobra somente o nada ensimesmado,
aquilo que queremos,planejamos,
nossa corrida sem fim,
esses 100metros rasos
de um coração que sabe onde pode ir
alcança pequenos limites
e observa a lonjura no meio do que existe,

Sextas madrugativas,
sábados em meio a lágrimas,
domingos cheios de um que a mais,
assim é o fim de semana
em uma procura de detalhes,
posso somente enxergar um homem,
as suas necessidades tão desnecessárias,
olhares e pessoas
certezas e o que é exisitir
sem mais perguntas
apenas uma palavra
em meio a tantas
seja