Vivências e respostas no ser

Isso que é viver,
se espantar com aquilo
que é igal,
ver em si não mais tantas repostas,
mas em meio a tantas perguntas
encontrar a palavra que basta
ver que o dia além de suas boas sensações,emoções
me trouxe nomes, vidas e alegrias

Presente tão grande é ser humano,
chorar como pessoa,
enxergar o que é sentir além de medos e abcessos,
é se visualizar além de palavras belas,
não se esconder em seus próprios sarcasmos,
encarar quem sou e percebe que o outro é aprendizado,

E lembrar que avida está além de nosso próprios estatutos,
está no que não pertence,
e nunca deixou de ser nosso,
está no amigo querido,
além de meros afagos,
está no presente de amar a lua,

conhecer o entardecer,
muito distante de nossas caixas fechadas,
sensíveis e sensatas e cheias de ternura
são estrelas que a cada dia nos povoam
em nossos sonhos,
percebemos que a vida é presente de novas e velhas expectativas,
na verdade são calmarias de mais um dia,

Palavras não ditas,
situações inusitadas de uma nova busca,
rememorar não é perder,
e nem ganhar,
é um sinal em meio as máres do melhor e único dia
que não podemos perdemos
fazemos também questão de perder
não existem regras e nem moralidades

Apenas são aquilo que não nos ofuscam,
no tempo do achado-perdido,
desertos cheios de água nascem,
mares de procuras,
encontros tão simples cheio de dificuldades
tempos de verões e invernos de alegria,
entre outonos todos os dias no ser
e a primavera acesa na sua falta de flores,
sendo o manancial que existe em cada um,

Riquezas infindáveis ou terminadas,
palavras ,bocas, beijos distantes
travesseiros que são amigos,
camas que são companheiros
em meio a tudo isso
o oceano transborda no rio da alma,
além de ânsias,
simplicidade comum é o lago do coração
alegrado na vida que se encontra
para a sanidade de um equílibrio incerto
cheio de saúde

Situações e indefinições reais,
conflitos na verdade somem
e tudo se compreende
observar não basta,
existir em meio a tudo,
provaro pleno,
discernir longe de tempestades
e ganhar em suas próprias perdas,
é compreender
a eternidade em sua essência